segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ficha de verificação de conhecimentos

Aqui está a primeira ficha de escolha múltipla para testar e verificar os conhecimentos relativos a conteúdos já lecionados.

Acede aqui
FREUD - Para Além da ALMA

O Filme Freud - Para além da Alma, assim como a sua respetiva sinopse, encontram-se agora disponíveis na seção "Vídeos de apoio às aulas".
ATENÇÃO

Encontram-se disponíveis em "Vídeos de Apoio à aula", vídeos que ajudarão na realização dos trabalhos de grupo sobre Freud.

Nos finais do século XIX assistimos ao que podemos designar por era da Psicologia experimental. Nesta altura, todas as áreas do saber que pretendem obter o estatuto científico, têm de preencher os seguintes requisitos: submissão plena aos factos e a decomposição da matéria de que se ocupam em elementos mais simples. Ciências como a Física e a Química são áreas de estudo valorizadas.

 WUNDT
Não é tarefa fácil datar o início de uma ciência, porque todo o conhecimento científico é fruto de um processo em que há sempre vários intervenientes. No entanto, há o consenso geral de que a criação do primeiro laboratório de Psicologia constitui um marco de referência para a criação da Psicologia enquanto ciência.
Wundt quer fazer da Psicologia uma ciência à semelhança da Química, isto é, é uma ciência experimental, por isso cria o primeiro laboratório de Psicologia, em Leipzig, na Alemanha, em 1879.
Segundo Wundt, o objeto de estudo da Psicologia é a consciência e os seus processos mentais. Concebe a consciência como sendo constituída por elementos simples: as sensações. Os processos mentais resultam das associações destas unidades básicas.

Neste laboratório, Wundt e os seus alunos ouvem, analisam e interpretam as descrições dos pacientes sobre o que sentem quando são expostos a determinado estímulo, visual ou auditivo, por exemplo. Cada um dos pacientes, por ter vivido uma determinada experiência, descreve e analisa as sensações e emoções que sente o mais detalhadamente possível. Como esta descrição corresponde a uma análise interior, o método da Psicologia é, para este autor, a introspeção. Mas este relato é feito em condições controladas por Wundt. As experiências são realizadas por quem sabe relatar o mais fielmente possível as suas sensações. Isto significa que se trata de uma introspeção controlada ou provocada. Pede-se ao sujeito submetido a determinadas estimulações, para observar os estados interiores e para fazer deles uma descrição sincera e exata. É um método de auto-observação, uma vez que é possível através dele que uma consciência se observe a si mesma.

Este método apresenta algumas limitações, quer a nível de rigor quer a nível de aplicação.

Vejamos algumas dessas limitações:

- Não permite um conhecimento objetivo uma vez que a análise dos estados interiores são relatados pelos próprios sujeitos, sendo por isso subjetivo. O sujeito é simultaneamente observador e observado: é difícil dividirmo-nos em dois – um que está a ser observado e outro que observa.

- A análise efetuada é sempre posterior à sensação, portanto acaba por ser uma retrospeção. Os fenómenos psíquicos não se dão em simultâneo com a sua observação, esta é feita sempre depois daqueles. Isto significa que o que descrevemos corresponde à memória que temos daquilo que experienciámos antes e não do que experienciamos diretamente, o que não pode ser exatamente a mesma coisa, pode provocar distorções.

- Pode ser difícil aos sujeitos a descrição do que se passa no seu interior, nomeadamente por não possuírem a linguagem mais correcta para tal. Nem sempre a linguagem é o espelho fiel do pensamento.

- Não tem uma aplicação universal, não pode ser aplicado a quem não seja capaz de fazer uma auto-análise: crianças, doentes mentais e animais.

- Só pode ser aplicado a fenómenos conscientes, não sendo possível a observação de fenómenos inconscientes

Em conclusão:
Com o estruturalismo de Wundt, a Psicologia assume-se como uma ciência autónoma.

O papel pioneiro de wundt na história da Psicologia é inegável: cria o primeiro laboratório experimental de Psicologia, apresenta um objeto de estudo para a Psicologia (a consciência e os processos mentais) e um método específico de trabalho: a introspeção controlada.

sábado, 17 de setembro de 2011

PSICOLOGIA:Ciência com um longo passado e com uma curta história

O termo Psicologia aparece no séc. XVI.
Palavra criada por Rodolfo Goclénio criador da palavra, não da ciência).
Termo vulgarizado no séc. XVIII.
Só é considerada ciência nos finais do séc. XIX.

A Psicologia é uma ciência muito recente. Tem UMA CURTA HISTÓRIA, no entanto, tem UM LONGO PASSADO, tendo raízes na Filosofia.

LONGO PASSADO: os mistérios da mente e os enigmas do comportamento desde bem cedo despertaram interrogações: o que são os sonhos; Fantasias sem sentido? Forma de comunicação com potências sobrenaturais? Qual a relação entre o sono e o sonho? Já nascemos com determinadas capacidades ou é tudo resultado de experiência e aprendizagem? Seremos, por natureza, conformistas e obedientes?
A reflexão sobre a mente e comportamentos humanos começou na Filosofia. Desde os tempos mais remotos o homem tentou compreender-se a si próprio e aos outros. Podemos encontrar na Grécia antiga filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles, reflexões sobre o que poderemos considerar Psicologia. Antes de a Psicologia se constituir como ciência, vários filósofos e estudiosos, interessaram-se por assuntos que hoje fazem parte da Psicologia. Procuravam compreender o modo de pensar, sentir e reagir dos seres humanos através do pensamento e da reflexão, mas não de uma forma científica que permitisse a testagem prática da teoria. Assim, os assuntos que hoje fazem parte da Psicologia, inseriam-se no âmbito da Filosofia – daí a origem filosófica do objecto da Psicologia.
UMA CURTA HISTÓRIA: Só a partir de 1879 é que a Psicologia assume características científicas. A investigação basear-se-á na observação, registo sistemático e na experimentação, inicialmente em laboratório e depois em ambiente ecológico. Até então limitada às especulações dos filósofos, a Psicologia emancipa-se e, adoptando um método científico, torna-se ciência.
Há, em suma, um longo passado de questões sobre o comportamento humano e os processos mentais mas uma curta história de respostas científicas a essas questões.

PSICÓLOGO, PSIQUIATRA E PSICANALISTA

A Psicologia consiste no estudo do comportamento e dos processos mentais inerentes ao mesmo, ou seja, alia o estudo do comportamento humano aos processos associados ao bem-estar físico e psíquico do indivíduo.
Assim, um Psicólogo é alguém que estuda a ciência do comportamento humano, procurando aplicá-lo em diferentes contextos, nomeadamente, em termos da Prevenção (prevenir o desenvolvimento de problemas, actuando, por exemplo, em termos de comportamentos de risco), Promoção (promover a aquisição de competências específicas junto dos indivíduos, de forma a que estes consigam lidar melhor com as dificuldades e atinjam estabilidade e bem-estar, por exemplo em termos da orientação vocacional dos jovens e adultos permitindo assim oferecer-lhes um leque de possibilidades para que se sintam mais orientados a nível profissional) e Remediação (ocorre quando o problema já se instalou, sendo que, neste caso, o psicólogo, principalmente o Psicólogo clínico a identificar o(s) seu(s) problema(s), ajudando-o a encontrar a melhor forma de lidar com o mesmo, por exemplo, problemas relacionais, luto e perda, problemas de aprendizagem, entre outros). Tem formação em Psicologia e não pode receitar medicamentos, utilizando psicoterapias à base de diálogo e aconselhamento.

Os Psiquiatras são licenciados em medicina que se especializam me Psiquiatria ou em Pedopsiquiatria, estando o exercício da sua profissão enquadrado na ordem dos médicos. Os psiquiatras privilegiam, frequentemente, uma terapia fisiológica com recurso a medicamentos. Podem também recorrer a psicoterapias, aproximando-se, portanto dos psicólogos clínicos. Muitas vezes, o tratamento de uma perturbação passa pela intervenção complementar de um psiquiatra e de um psicólogo.

Os Psicanalistas têm formação em Medicina ou em Psicologia, ou podem ter outro tipo de formação de base. A especialização passa por uma formação específica, que implica uma terapia pessoal longa. No caso português, é a Sociedade Portuguesa de Psicanálise que certifica essa formação. Para além desta instituição, existe ainda a Associação Portuguesa de Psicoterapia Psicanalítica da infância e do jovem. A abordagem dos psicanalistas funda-se nas concepções de Freud, que vamos estudar, e recorre a técnicas do método psicanalítico (associação livre de ideias, interpretações dos sonhos e dos actos falhados, processo de transferência). Concebem os sintomas e a psicopatologia sob o ponto de vista da história de um indivíduo na relação com o inconsciente e tratam a “doença mental” a partir de uma escuta e no âmbito de uma cura analítica que liberta o paciente daquilo que recalcou na infância. Não podem prescrever medicamentos.
PARA SABER MAIS…
 A ESPECIFICIDADE DA PSICOLOGIA ENQUANTO CIÊNCIA

Normalmente, as ciências são classificadas em ciências naturais ou da natureza e ciências sociais e humanas. A questão que se coloca aqui é a da integração da Psicologia num desses grupos. Essa não é uma tarefa fácil. Porquê? Porque a Psicologia abarca áreas de estudo dos dois tipos de ciências, embora seja muitas vezes integrada nas ciências sociais e humanas. Os psicólogos estudam, no comportamento humano, aspectos biológicos e aspectos sociais. Os psicólogos, nomeadamente os psicofisiologistas ou psicobiólogos, estudam sobretudo as relações entre a Biologia e o comportamento e os processos mentais. Aos sociólogos interessam sobretudo os grupos sociais, enquanto a Psicologia se interessa principalmente pela influência do meio social no comportamento do indivíduo.

O facto de a Psicologia se relacionar com muitas ciências mostra a sua complexidade. Por isso mesmo, temos de ter em consideração dois aspectos importantes: a importância do contributo dessas diferentes ciências, para que possa obter-se um melhor conhecimento do seu objecto, o comportamento e os seus processos mentais, que abarca várias dimensões. Isto significa que esse objecto de estudo abarca temas muito diversos, o que dificulta a conjugação de teorias e métodos.
Outro aspecto que caracteriza a complexidade da Psicologia, e que é partilhado por todas as ciências humanas e sociais, é o facto de o seu objecto de estudo ser de díficil análise. Não podemos fazer determinadas experiências com seres humanos como podemos fazer com rochas ou plantas, por exemplo. Não é correcto, do ponto de vista ético ou moral, colocarmos crianças à fome por vários dias apenas para sabermos como reagem a essa privação; assim como afastarmos os pais dos filhos para estudarmos o desenvolvimento das crianças longe dos pais. Isto significa que o estudo experimental em seres humanos tem limites, há dimensões éticas a ter em consideração. Há ainda o facto de o ser humano poder apresentar factores inesperados, pois é dotado de vontade, de sentimentos, de desejos, que são difíceis de prever.


A Psicologia é marcada por uma certa subjectividade, uma vez que quer o psicólogo quer o seu objecto de estudo são seres humanos. Isto significa que pode haver interferências na investigação, devido a crenças, desejos, interesses e perspectivas pessoais. Deve, portanto, realizar-se um esforço para se ultrapassar isso. Há a crença geral de que, como somos seres humanos, compreendemos o comportamento humano. Mas esse conhecimento faz parte do senso comum, sendo incorrecto, inexacto e, por isso, deve ser questionado.
O conhecimento é um processo. Este processo muitas vezes não é linear, pelo contrário, é muitas vezes constituído por tentativas e erros. Isto significa que o conhecimento científico é revisível, não é definitivo e dogmático. É elaborado com o contributo de muitos cientistas. E todos os contributos são importantes. Com um pensamento único não há avanço no conhecimento.

Encontramos diferentes interpretações e teorias quanto ao método, ao objecto e aos objectivos da Psicologia, o que significa que não há uma uniformidade. Também não há acordo quanto ao facto de se estudar com o objectivo de conhecer o comportamento humano, já que nem todos concordam que há semelhança entre um e outro. Ao longo da história da Psicologia surgem vários autores que têm diferentes perspectivas sobre o que a Psicologia deve estudar e como. Mesmo nos nossos dias há diferenças quanto a isso. Vejamos então em que consistiu o processo de criação da Psicologia como ciência, tentando compreender o contributo de alguns autores mais significativos. É o que faremos um pouco mais à frente.
Fátima Reis (adaptado)
OS OBJECTIVOS DA PSICOLOGIA

1. Descrever comportamentos e processos mentais.

2. Explicar esses comportamentos e processos, o que significa identificar as causas que os determinam.

3. Prever / predizer comportamentos futuros, o que só é possível a partir da identificação das causas que lhes estão na origem.

4. Controlar as circunstâncias em que ocorrem os comportamentos, a partir da explicação e previsão, de modo a torná-los mais apropriados e    adaptativos.

Os psicólogos que se dedicam à investigação centram-se nos três primeiros objectivos. Os que trabalham na área Aplicada privilegiam o último objectivo.
O OBJECTO DA PSICOLOGIA

A Psicologia é actualmente definida como o estudo científico do comportamento e dos processos mentais. O percurso que conduziu a esta definição foi atribulado e conflituoso. Vários psicólogos de renome, como Wilhelm Wundt, John Watson, Sigmund Freud e Jean Piaget, entre outros, tentaram, de acordo com a sua perspectiva teórica, definir o objecto da psicologia. As divergências de cada autor podem ser entendidas como um progressivo aprofundamento do objecto de uma ciência que estava a dar os seus primeiros passos.
A psicologia é o estudo científico do comportamento e dos processos mentais e a relação entre eles. A Psicologia estuda assuntos ligados à personalidade, à aprendizagem, à memória, à inteligência, ao sistema nervoso, às relações inter-pessoais, ao desenvolvimento humano, os processos psicoterapêuticos, o sono e o sonho, o prazer e a dor, a vida e a morte, etc.
 
Analisemos detalhadamente a definição de psicologia:
Estudo científico significa que os psicólogos usam métodos bem organizados para descrever, explicar e interpretar os factos psíquicos. Não se limitam a observar, acumular e catalogar factos.
O comportamento, é tudo aquilo que o indivíduo faz, é uma actividade passiva de ser observada e é acessível aos outros, como andar, sorrir, correr, etc.
Os processos mentais é tudo aquilo que o indivíduo pensa e sente, algo que não pode ser directamente observado (pensamentos, motivações, memória.) e podem ser processos mentais conscientes e inconscientes. Correspondem às experiências subjectivas interiores.
Ambos se influenciam mutuamente. Os processos mentais podem ser estudados mediante a observação de alterações comportamentais em determinadas situações específicas. Por sua vez, os processos mentais podem desencadear determinados comportamentos.
Estudar psicologia é tentar compreender o que fazemos, como pensamos, sentimos, respondemos a problemas e crises, à influência do meio, como aprendemos e nos desenvolvemos intelectual e moralmente, como interagimos com os nossos semelhantes…
BOM ANO LECTIVO 2010/2011
Bom Ano lectivo para todos!
Quando se inicia uma disciplina, de imediato se deseja saber de que trata e para que serve.
Uma breve consulta às unidades e aos temas do programa mostrará que esta disciplina nos dará a oportunidade de clarificar noções respeitantes ao nosso eu.
 
TEMA: ANTES DE MIM.
Iniciamos com o tema ANTES DE MIM com uma grande questão: qual a especificidade do ser humano? Esta pergunta é reorientada para cada um de nós: o que aconteceu antes de mim com o processo de evolução do ser humano? O que é que biologicamente confere à espécie humana características específicas? Vamos tentar compreender a especificidade do ser humano do ponto de vista dos factores biológicos, cerebrais e culturais. Antes de nascermos, recebemos no momento da concepção, um património genético que vai exercer uma poderosa influência no nosso desenvolvimento. Ao nascermos, temos à nossa espera uma vasta herança cultural que a pouco e pouco os nossos antepassados construíram. Vamos aprender a ser humanos no interior de um determinado contexto social e cultural constituído por modos de pensar, de agir e de sentir, que são diferentes de outras sociedades e culturas.

TEMA: EU COM OS OUTROS.
Desde que nasce até que morre, o ser humano vive integrado no meio social. Aliás, só sobrevive porque vive em interacção com os outros, num meio construído, modificado, que dá respostas às suas necessidades.
Precisamos dos outros para o nosso bem-estar físico e psicológico ao longo de toda a vida. Somos decididamente dependentes: precisamos de estar com os outros, precisamos que gostem de nós, da sua aprovação, de estar integrados e ser aceites pelos grupos. A presença dos outros, a sua influência, é uma constante no nosso pensamento e no nosso comportamento. Iniciamos este tema com a análise da relação fundadora dos seres humanos: a relação que o bebé estabelece com os seus pais ou com os adultos que dele cuidam. Analisaremos de seguida as relações interpessoais, reconhecendo que é nas relações com os outros que nos tornamos pessoas. Ao longo da vida, vamos formando, perdendo e desfazendo vínculos pelas mais diversas razões. Formamos impressões dos outros, atribuímos causas à sua conduta, temos expectativas sobre o seu comportamento e ideias ou conceitos (representações sociais) acerca de diversos aspectos da realidade que correspondem em certa medida às ideias dominantes na nossa sociedade. Construímos na interacção social atitudes e predisposições comportamentais que nos podem conduzir à discriminação ou à fraternidade, ao conflito ou à cooperação, à atracção ou à agressividade, ao amor ou ao ódio, ao conformismo ou à revolta, à obediência ou à rejeição da autoridade. Esta parte do programa incide, por conseguinte, nas relações sociais, no modo como influenciamos os outros e somos por eles influenciados.

TEMA: EU NOS CONTEXTOS
Vivemos em diversos contextos que constituem uma vasta rede social. Pertencemos a uma família, frequentamos escolas, instituições de diversos tipos e funções. Somos membros de uma dada sociedade. Vivemos num determinado sistema político, económico e educativo. Pertencemos a uma dada cultura com as suas ideias e normas sobre o que é desejável ou indesejável, importante ou secundário. Vivemos num mundo globalizado em que há cada vez mais interdependências. Qual o nosso lugar nestes contextos? Será que nos influenciam todos da mesma forma? E como podemos mudar esses mesmos contextos?

TEMA: A MENTE E A INTEGRAÇÃO DAS DIMENSÕES COGNITIVA, EMOCIONAL E CONATIVA.
Neste ponto do programa iremos falar de três tipos de processos mentais: os processos cognitivos, os processos emocionais e os processos conativos.
Nos processos cognitivos abordaremos o modo como percepcionamos o mundo, como memorizamos e recordamos informações, como aprendemos. Qual a importância destes processos para a nossa relação com o meio. Os processos cognitivos preocupam-se com a percepção, aprendizagem, a memória e a inteligência.
Nos processos emocionais iremos focar os estudos de António Damásio, fazendo a distinção entre emoções, afectos e sentimentos e salientar o papel fundamental das emoções no processo de adaptação e comunicação dos seres humanos, assim como nas nossas tomadas de decisão. Iremos também conhecer algumas teorias das emoções.
Os processos conativos são vistos como um conjunto de processos que ligam à execução de uma acção ou comportamento, os processos através dos quais se formam as inquietações, as tendências, as vontades e as intenções para agir e actuar. Aqui daremos especial atenção à motivação que move os indivíduos em direcção a um fim ou objectivo, o que confere propósito, direcção e sentido a uma acção.

TEMA: PROBLEMAS, TEORIAS E CONCEITOS FUNDAMENTAIS: começa com a questão qual a especificidade da Psicologia? Diz respeito à dimensão teórica da Psicologia. Iremos estudar o objecto da Psicologia. Iremos abordar um conjunto de autores que, com as suas concepções e metodologias de investigação, foram marcos da história da Psicologia contribuindo de forma marcante para o seu desenvolvimento e, portanto, para o conhecimento de todos nós.

TEMA: A PSICOLOGIA APLICADA EM PORTUGAL. Este tema diz respeito às diversas formas de intervenção prática dos psicólogos. O que fazem os psicólogos? Em que campos exercem a sua actividade? Iremos abordar algumas áreas de intervenção dos psicólogos e algumas formas de psicoterapia.

Nota: a ordem dos temas não é rígida. Por uma questão metodológica iremos iniciar pelos dois últimos dois temos.

O que é a psicologia