O termo Psicologia aparece no séc. XVI.
Palavra criada por Rodolfo Goclénio criador da palavra, não da ciência).
Termo vulgarizado no séc. XVIII.
Só é considerada ciência nos finais do séc. XIX.
A Psicologia é uma ciência muito recente. Tem UMA CURTA HISTÓRIA, no entanto, tem UM LONGO PASSADO, tendo raízes na Filosofia.
LONGO PASSADO: os mistérios da mente e os enigmas do comportamento desde bem cedo despertaram interrogações: o que são os sonhos; Fantasias sem sentido? Forma de comunicação com potências sobrenaturais? Qual a relação entre o sono e o sonho? Já nascemos com determinadas capacidades ou é tudo resultado de experiência e aprendizagem? Seremos, por natureza, conformistas e obedientes?
A reflexão sobre a mente e comportamentos humanos começou na Filosofia. Desde os tempos mais remotos o homem tentou compreender-se a si próprio e aos outros. Podemos encontrar na Grécia antiga filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles, reflexões sobre o que poderemos considerar Psicologia. Antes de a Psicologia se constituir como ciência, vários filósofos e estudiosos, interessaram-se por assuntos que hoje fazem parte da Psicologia. Procuravam compreender o modo de pensar, sentir e reagir dos seres humanos através do pensamento e da reflexão, mas não de uma forma científica que permitisse a testagem prática da teoria. Assim, os assuntos que hoje fazem parte da Psicologia, inseriam-se no âmbito da Filosofia – daí a origem filosófica do objecto da Psicologia.
UMA CURTA HISTÓRIA: Só a partir de 1879 é que a Psicologia assume características científicas. A investigação basear-se-á na observação, registo sistemático e na experimentação, inicialmente em laboratório e depois em ambiente ecológico. Até então limitada às especulações dos filósofos, a Psicologia emancipa-se e, adoptando um método científico, torna-se ciência.
Há, em suma, um longo passado de questões sobre o comportamento humano e os processos mentais mas uma curta história de respostas científicas a essas questões.