domingo, 18 de março de 2012

“Rain man – Encontro de Irmãos” - Um clássico a não perder.

O visionamento do filme surge no contexto do estudo dos temas Cérebro e Inteligência por forma a mostrar a relação entre a constituição e funcionamento do cérebro com o comportamento, assim como facto de a inteligência humana poder assumir diferentes e variadas formas.

A acção começa quando Charlie Babbitt (Tom Cruise), um homem, cujo negócio está por um fio, recebe a notícia da morte de seu pai. Este, dirige-se à cidade onde cresceu, acompanhado da sua namorada Susanna (Valeria Golino) para estar presente no funeral do falecido pai. Numa conversa com Susanna, Charlie confessa que ao longo dos anos a sua relação com o pai foi deteriorando, chegando mesmo a perderem o contacto. Quando Charlie, após um encontro com o advogado do pai, descobre que a sua herança é o carro descapotável Buick de 1948 e um canteiro de
rosas, exactamente as causas do seu afastamento, revolta-se e decide que irá descobrir a pessoa mistério à qual foram deixados os 3 milhões de dólares, decidido em receber a sua parte.
Depois de alguma insistência, Charlie finalmente descobre que o dinheiro foi deixado a alguém de uma instituição Walbrook. Imediatamente, dirige-se a esta onde acaba por encontrar Raymond Babbitt (Dustin Hoffman) o seu irmão autista. Charlie, até agora desconhecendo que tinha um irmão, define um novo plano: irá levar Raymond consigo chantageando o dono da instituição a conceder-lhe metade dos 3 milhões. Iniciam então, uma viagem, que começando por interesse, passa do ambiente esgotante que é viver com um autista sem o compreender, sem entender as suas rotinas, as suas peculiaridades, a sua personalidade e maneira especial de comunicar, para um ambiente de compreensão e amizade, onde, ultrapassando desafios e obstáculos, se criam intensos laços de amizade e ternura que chegam mesmo a ser comoventes.
Os dois irmãos, nesta crescente descoberta, acabam por se ajudar mutuamente, Raymond, servindo-se da sua incrível capacidade de cálculo matemático, consegue ganhar uma pequena fortuna num casino, possibilitando o pagamento das dívidas do irmão. Enquanto que Charlie mostra a Raymond o que é o mundo real e como é a vida fora das quatro paredes do seu quarto.
Charlie decide lutar pela custódia do irmão, mas, visto que o seu grau de autismo o obriga a constante vigilância, fica acordado que Raymond irá voltar para a instituição, onde poderá ter mais segurança, mantendo“Rain Man” é um filme do género dramático cuja fantástica interpretação de Dustin Hoffman nos desvenda um mundo único e isolado – a vida de um autista. É caracterizado por dizer as mesmas frases várias vezes; por ter certos medos ou traumas (no filme: tinha medo de andar de avião e medo da água quente); pela sua imensa memória – armazenam quantidades enormes de factos (decorou parte da lista telefónica); pelo seu raciocínio matemático genial; pela capacidade de desenhar muito pormenorizadamente certos objectos (Raymond - casas); pelas suas rotinas (os programas de televisão que tinha irremediavelmente de ver, o facto de quando chovia não sair à rua, a comida ser a mesma dependendo do dia da semana que era, etc.); o facto de evitar o contacto físico e o olhar nos olhos; as expressões que utiliza (por exemplo: quando acontecia algo mau dizia “oh-oh”, e em vez de dizer “Sim”, dizia: “Ye”); o facto de não perceber metáforas, ironias ou sarcasmos; a dificuldade em comunicar; a não compreensão de certos conceitos da sociedade (por exemplo o conceito de dinheiro); e o facto de por vezes se descontrolar, desatando a gritar e a tentar magoar-se. sempre a relação com o seu irmão.
“Rain Man” é um filme do género dramático cuja fantástica interpretação de Dustin Hoffman nos desvenda um mundo único e isolado – a vida de um autista. É caracterizado por dizer as mesmas frases várias vezes; por ter certos medos ou traumas (no filme: tinha medo de andar de avião e medo da água quente); pela sua imensa memória – armazenam quantidades enormes de factos (decorou parte da lista telefónica); pelo seu raciocínio matemático genial; pela capacidade de desenhar muito pormenorizadamente certos objectos (Raymond - casas); pelas suas rotinas (os programas de televisão que tinha irremediavelmente de ver, o facto de quando chovia não sair à rua, a comida ser a mesma dependendo do dia da semana que era, etc.); o facto de evitar o contacto físico e o olhar nos olhos; as expressões que utiliza (por exemplo: quando acontecia algo mau dizia “oh-oh”, e em vez de dizer “Sim”, dizia: “Ye”); o facto de não perceber metáforas, ironias ou sarcasmos; a dificuldade em comunicar; a não compreensão de certos conceitos da sociedade (por exemplo o conceito de dinheiro); e o facto de por vezes se descontrolar, desatando a gritar e a tentar magoar-se.

Curiosidades:

“Rain Man” de Barry Levinson, (1988), recebeu vários prémios, entre eles:

Óscar de: Melhor Filme, Melhor Direcção (Barry Levinson), Melhor Actor (Dustin Hoffman) e Melhor Guião.
Globo de Ouro nas categorias de: Melhor Filme (drama) e Melhor Actor, Dustin Hoffman.
 
 
O Método de Dustin Hoffman
Os produtores de “Rain Man”queriam ter a certeza que o filme era correcto e verdadeiro na caracterização do autismo, então para se preparar para este papel, Dustin Hoffman encontrou-se com vários autistas (Joseph Sullivan e Kim Peek, por exemplo), pesquisou sobre a doença, e estudou durante horas os documentários sobre autistas.
Preparou-se de tal maneira, que no filme, vê-se que conseguiu sair da sua pele para entrar noutra. Dustin veste uma diferente personalidade, maneira de andar, de falar, de olhar e até de sentir. Encarnou tão bem esta personagem, que durante meses, manifestava ainda tiques característicos dela.
Realizado por:
Raquel Guiomar,  12º C

O que é a psicologia