sexta-feira, 25 de novembro de 2011

FICHA DE VERIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS - GENÉTICA E CÉREBRO

Aqui segue uma segunda ficha de verificação de conteúdos, de Verdadeiros e Falsos, sobre os temas "genética" e "cérebro".

COMO ESTUDAR (SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES)

"O método de estudo é pessoal e leva alguns anos a adquirir; um grande número de alunos ainda não encontrou a melhor forma de rentabilizar o seu tempo e isso é, sem qualquer dúvida, importante. Antes de mais deves cuidar do espaço onde estudas: deve ser sempre o mesmo; confortável sem contudo convidar ao sono, com luz natural, com o material necessário e sem "distractores" (computador ligado de forma permanente, chats, telemóvel disponível para troca de sms, música em volume alto ou até médio, posters que fazem a tua imaginação "voar" mesmo em frente do campo de visão, etc.). Evita que te interrompam e, se for necessário, pede às pessoas que respeitem esse teu tempo. Não são precisas muitas horas de estudo se o fizeres regularmente. Guarda diariamente o tempo necessário para rever e organizar os apontamentos que tiraste e para fazer algum "tpc" que te tenha sido pedido. Não deixes acumular matéria nem adies qualquer tarefa, mesmo que seja muito simples. Se assim fizeres, vais ver que o tempo te parece maior. Reserva uma tarde por semana para um estudo mais profundo; se tiveres sido assíduo às aulas e cumpridor do estudo de revisão diário, vais ver que na maior parte das vezes chega. Como proposta de organização de trabalho sugiro que comeces por seleccionar o material de leitura; divide-o nas partes que correspondem a temas ou subtemas; a partir daí faz uma leitura transversal - lê o início dos parágrafos e procura rapidamente palavras chave: marca, em cada momento, os parágrafos que te parecem mais importantes. Depois da pré-leitura estás preparado para ler o texto integralmente: começa por recordar mentalmente o que já sabes sobre essa matéria pois isso vai facilitar a compreensão do texto. Inicia a leitura tentando perceber cada parágrafo e estabelecendo as relações com o tema (assunto). É natural que ao longo da leitura surjam conceitos novos. Usa um dicionário de Português e um de Psicologia. Interessa-te pelos novos conceitos pois é assim que se faz uma grande parte do trabalho de investigação. Assim que terminares a leitura interroga-te sobre o conteúdo do texto. Imagina questões e responde-lhes; extrai conclusões. O passo seguinte é relacionar esses dados com a matéria que deste: assim asseguras a compreensão global e pormenorizada do tema bem como a memorização. Finalmente, e em função do tipo de matéria que encontrares, produz pelo menos um documento: resumo, esquema, quadro ou texto. Lembra-te que não deves ficar a estudar mais que duas horas sem fazer um intervalo de pelo menos 10 minutos. Procura horários diurnos pois há estudos que revelam melhores resultados aos que o fazem com luz natural. Não deixes de dormir um mínimo de sete horas diárias. Podem parecer pormenores mas é com os detalhes que se consegue a diferença e os melhores resultados."

Francisco Lopes

FICHA DE VERIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS - GENÉTICA E CÉREBRO

Aqui segue uma ficha de verificação/consolidação de conteúdos, com questões de escolha múltipla sobre os capítulos "Genética" e "Cérebro".


Acede aqui

FICHA DE VERIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS - A GENÉTICA

Aqui está uma ficha de escolha múltipla para testar e verificar os conhecimentos relativos a conteúdos da Genética.

Acede clicando aqui

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ATENÇÃO


Encontram-se disponíveis em "documentos de apoio ao estudo " , dois documentos sobre o neurónio e a transmissão da informação nervosa (sinapse).

Um deles, o PPT, podes também ter acesso clicando aqui

PREFORMISMO E EPIGÉNESE

Há duas hipóteses relativamente ao papel da genética na determinação dos caracteres individuais: o preformismo e a epigénese.

O preformismo é uma teoria que sustenta a ideia de que no ovo já estão presentes todas as características futuras do indivíduo, independentemente do meio em que decorra o seu desenvolvimento. Assume uma posição determinista do desenvolvimento, não admitindo que haja lugar para o aparecimento de caracteres resultantes da acção do meio. Trata-se de uma teoria que admite, pois, que o ser humano se constitui em obediência a um programa preestabelecido geneticamente. Isto significa que o desenvolvimento não passa de uma actualização de estruturas hereditárias existentes no genótipo.

Investigações feitas na actualidade vieram demonstrar que a hipótese estritamente genética do preformismo não é suficiente para explicar os nossos caracteres, tendo que admitir o papel condicionante de factores provenientes do meio. É o caso da interferência do tabaco no tamanho dos fetos, por exemplo, que provoca uma tendência para os filhos das mães fumadoras nascerem mais pequenos e com menos peso que os bebés das mães que não fumam. Estes condicionantes dos caracteres hereditários, provenientes do meio, são conhecidos por factores epigenéticos em virtude de se situarem para além e acima da genética.

A epigénese assume uma posição construtivista do desenvolvimento, considerando-o como resultante da combinação integrada de efeitos de factores genéticos e do ambientais. Trata-se de uma tese que sustenta que os genes não são exclusivos na determinação das características do ser humano. A actuação do código genético processa-se sempre num ambiente em que os genes se expõem à acção condicionadora de factores interferentes de ordem externa.

Conclusão:

O preformismo é a tese segundo a qual o desenvolvimento individual prossegue um rumo predeterminado, em virtude da programação inscrita no código genético.

A epigénese é a tese segundo a qual o desenvolvimento do indivíduo se processa através da acção recíproca estabelecida entre a genética e o ambiente.

Hereditariedade específica e individual

 A hereditariedade define-se pela transmissão de informação genética de uma geração para a outra.

Podemos distinguir dois tipos de hereditariedade: individual e específica.

        A hereditariedade específica corresponde à transmissão à geração seguinte das informações genéticas responsáveis pelas características comuns a todos os indivíduos da mesma espécie, determinando a constituição física e alguns comportamentos fixos da espécie. Exemplos: a forma como se processa o acasalamento, a migração das aves, o cuidar das crias, a construção de ninhos, etc. Entre os seres humanos há um conjunto de características comuns que nos definem como humanos. Entre muitas outras podemos referir a constituição do rosto (testa, olhos, sobrancelhas, nariz, lábios) , a constituição das mãos (cinco dedos, sendo o polegar oponível aos outros), a estrutura do esqueleto, do cérebro, etc.

 
A hereditariedade individual por outro lado, designa o conjunto informações genéticas responsáveis pelas características próprias de um determinado indivíduo e que o distingue de todos os outros membros dentro da sua espécie. Por exemplo, no caso humano, a espessura dos lábios, a forma do queixo, a cor dos olhos, o tom de pele, dedos mais finos ou mais longos, etc.

        Podemos afirmar que estes dois tipos de hereditariedade coexistem no mesmo indivíduo. Todos temos hereditariedade específica - que nos torna humanos – e todos temos hereditariedade individual – que nos torna únicos.

GENÓTIPO E FENÓTIPO

Já sabemos que não herdamos características acabadas, mas potenciais genéticos que poderão ou não vir a actualizar-se. Esta ideia de herança de caracteres inacabados compreende-se melhor se nos munirmos dos conceitos de genótipo e fenótipo, destacando a diferença de significado que existe entre ambos.
Também chamado genoma, o genótipo refere-se ao conjunto de todos os genes de um indivíduo, que são constituídos por ADN. Não se trata de caracteres visíveis, mas de elementos de natureza química, cuja combinação pode vir a originar determinadas características. Designamos por genótipo as características hereditárias puras, isto é, aquelas que herdámos dos pais e que ainda não sofreram quaisquer alterações ambientais. Designa o potencial genético de um indivíduo, isto é, a predisposição para exprimir determinados traços morfológicos, psicológicos e comportamentais.
Contudo, as características de um indivíduo não dependem apenas do código genético que recebem aquando da sua concepção – ele sofre a influência do meio ambiente. Designamos por fenótipo o conjunto de características observáveis que um organismo apresenta como resultado da interacção entre o património genético e as influências ambientais.

Síntese elabora por Ana carolina, nº1 do 12º C

sábado, 19 de novembro de 2011

ATENÇÃO


Encontram-se disponíveis, para consulta, em documentos de apoio às aulas, as apresentações abaixo indicadas.

Também podes clicar aqui
 "Agentes de transmissão genética" e
 "Ambiente e desenvolvimento epigenético".

TERAPIAS COGNITIVAS

Introdução:
As terapias cognitivas têm como base a seguinte crença: os comportamentos desajustados são o resultado das nossas cognições e pensamentos. Nestas terapias, a relação terapeuta ‹-› paciente é directiva. Dois exemplos de psicoterapias cognitivas são a terapia racional-emotiva de Albert Ellis e a terapia cognitiva de Beck. O objectivo destas terapias é mudar as cognições distorcidas.

Terapia racional-emocional de Albert Ellis

Ellis acreditava que as perturbações psicológicas que desenvolvemos se baseiam nas nossas crenças sobretudo nas irracionais e auto-destrutivas.

Para resolver esta situação ele criou a teoria A B C. Sendo A, o acontecimento que ocorre na vida do paciente que origina B, crença que se forma na sua mente. Esta crença faz com que se produza C, consequência emocional que leva a comportamentos desajustados.

O terapeuta tem de levar o paciente a aperceber se de que B é uma crença irracional, distorcida da realidade, auto derrotante. E que esta crença o esta a levar a ter comportamentos desajustados de ira, ansiedade e que são causadores de depressão. E incentiva-o a ter uma atitude mais racional, realista e mais favorável à sua auto estima.
xemplo de uma crença irracional e da atitude terapêutica de Albert Ellis:

Um indivíduo com excelentes qualificações queixa se de ser um fracassado porque não conseguiu o emprego que desejava. Eis um excerto da sessão terapêutica:

Indivíduo: Eu sou um miserável fracassado, sinto-me rejeitado, e isto é uma catástrofe horrível.

Ellis: Diga me quantas pessoas concorreram para esse emprego?

Indivíduo: Provavelmente mais de uma centena.

 Ellis: Era muita gente seguramente todos tinham excelentes habilitações só para um cargo não poderiam ser todos escolhidos.

Indivíduo: sim tem razão, mas…

Ellis: Repare não significa que você não tenha qualificações para o emprego, simplesmente não havia mais do que um lugar.

Indivíduo: Pois…
Síntese elaborada por:
Ricardo, Rita, Tatiana, do 12º B



A TERAPIA COGNITIVA DE BECK
Aaron Beck, especializa-se no tratamento de depressões. No entanto, defende que as pessoas têm uma visão negativa de si mesmas, do mundo e do futuro, como também, interpretam os acontecimentos de forma distorcida, ou seja, autocensuram-se. Nas situações do meio, os indivíduos fazem interpretações distorcidas (distorções cognitivas), que surgem como “pensamentos automáticos”, sendo estes, pensamentos negativos que persistem ao longo de si próprios. No entanto, estas interpretações existem mesmo que sejam opostas à realidade objectiva. Estes pensamentos automáticos têm problemas, pois são rapidamente aceiteis pela pessoa deprimida e são repetidos inúmeras vezes, que acabam por se tornar num hábito do indivíduo. Deste modo, trazem pensamentos e emoções desagradáveis, às quais não conseguimos ter uma consciência total, da sua influência nas nossas reacções emocionais.

Exemplo da terapia de Aaron Beck
Uma jovem apresenta-se deprimida perante Beck, por não estar a tirar boas notas na escola:
Jovem – Sinto-me deprimida, só tiro más notas.
Beck - Desde quando é que isso começou acontecer?
Jovem – Desde o início deste ano lectivo.
Beck – Quando começou o ano lectivo mudou alguma coisa na tua vida?
Jovem – Não estudo tanto como no ano passado… Antes fazia resumos, agora apenas fico pela leitura das matérias.
Beck – Então, pensa bem nisso.
Jovem – Realmente, pensando bem nisso, a redução dos apontamentos para a leitura acabou por influenciar as minhas notas.  
 Concluindo, esta terapia de Beck não dá a informação dos pacientes sobre os seus pensamentos desajustados. Tenta que sejam os pacientes a descobri-los e corrigi-los. Prefere este procedimento, pois faz com que os pacientes se apercebam que não dependem do psicoterapeuta.
Síntese elaborada por: 
 Sara Canteiro, nº 31, Inês Moreira nº29, Verónica Guedes nº28 do 12º B


Psicoterapias comportamentais

As psicoterapias comportamentais baseiam-se na modificação de comportamentos, sensações, desejos e pensamentos conscientes, de modo a excluir os comportamentos desadaptados ao meio social, como os comportamentos doentios e perturbadores.

Estes tipos de terapias utilizam um conjunto de técnicas e processos para alterar um determinado comportamento ou padrões de comportamentos, que se encontram num estado desadaptado ao meio envolvente do indivíduo.
Na perspectiva das terapias comportamentais, os comportamentos desadaptados não são a origem dos problemas mentais, mas sim os próprios comportamentos, isto é, o indivíduo, ao acreditar e ao ser influenciado com a ideia de que a origem do problema é exterior a ele, como é feito nas outras psicoterapias, ele vai excluir as suas pulsões, os seus desejos e os seus sentimentos interiores, que são na verdade a origem do problema. Deste modo, os indivíduos podem ter percepção dos seus problemas neurológicos mas acreditam que não têm capacidade de corrigir estes problemas, expandindo a existência deste problema. Estas psicoterapias usam determinados princípios behavioristas.

 Algumas técnicas utilizadas nesta modalidade de psicoterapia são: o Condicionamento Aversivo, a Dessensitização Sistemática, a Economia da Recompensa e a Modelação.

O CONDICIONAMENTO AVERSIVO

O Condicionamento Aversivo, ou Terapia da Aversão, é um tratamento que consiste em dar ao paciente uma experiência dolorosa ou desagradável para evitar a dependência de bebidas ou drogas, ou seja, esta terapia costuma ser utilizada para pacientes que tenham por hábito o consumo de bebidas ou drogas, que no final irá produzir um comportamento desagradável evitando o consumo delas no futuro.

Se o paciente tiver por hábito o consumo de bebidas alcoólicas, vai lhe ser dado uma droga que lhe irá produzir náuseas e quando a droga estiver para fazer efeito é oferecido ao paciente, uma bebida alcoólica para que o paciente relacione o estímulo desagradável com a bebida alcoólica.

Sendo assim, a bebida alcoólica vai ser sempre associada a algo desagradável evitando o consumo da mesma.

Síntese elaborada por: Daniel, Fábio e Gonçalo Cruz, do 12º B

DESSENSITIZAÇÃO SISTEMÁTICA
É uma técnica comportamentalista baseada no condicionamento clássico e é utilizada no tratamento de fobias e outros problemas de ansiedade.
            Esta técnica deriva do contracondicionamento, inventado por Mary Cover Jones nos anos 40 do século XX, que era usado para reduzir o medo de uma criança perante coelhos. Inicialmente, apresentou a uma criança a sua comida favorita. Posteriormente, aproximou da criança uma caixa que continha um coelho. A pouco e pouco, as sensações agradáveis causadas pela sua comida favorita começaram a associar-se à presença do coelho, diminuindo assim, o medo que este tipo de animal causava à criança.
            Actualmente, o contracondicionamento foi substituído pela dessensitização sistemática, inventada em 1950, pelo psiquiatra Joseph Wolpe. Esta técnica terapêutica tem duas fases (o relaxamento e a exposição gradual a estímulos fóbicos).
            Numa primeira fase, o paciente aprende a técnica do relaxamento muscular, que lhe permite atingir um estado de calma e tranquilidade até aí desconhecido. De seguida, procede-se a uma exposição gradual ao estímulo que provoca ansiedade e medo. Essa exposição pode ser realizada através da imaginação ou do real, embora seja mais eficiente quando o paciente enfrenta objectos e situações reais. Assim, o processo em geral consiste em submeter o paciente a situações reais ou imaginárias cada vez mais desagradáveis e desconfortáveis.
            Exemplo: A Patrícia tinha fobia de pássaros, o que fazia com que ela entrasse em pânico todas as vezes que saía de casa. Para combater esta fobia, a Patrícia foi falar com um psicólogo que lhe recomendou uma psicoterapia chamada dessensitização sistemática. Nas primeiras sessões houve uma indução constante por parte do psicólogo para que Patrícia conseguisse atingir um crescendo estado de acalmia (1ª fase). Após o psicólogo ter achado que Patrícia estava pronta, pediu para ela dizer as características de um pássaro (notando-se um aumento de ansiedade na Patrícia aquando a descrição). Algumas sessões depois, o psicólogo apresentou-lhe uma pena, incitando-a a tocar na pena e a manuseá-la (estas acções foram extremamente difíceis para a mesma, no entanto há um maior à vontade com a progressão das sessões). Por último, o psicólogo acompanha a Patricia a um parque onde existiam vários pombos. No início, ela procurou protecção mas após o choque inicial houve uma aproximação desta aos mesmos, acabando a sessão com ela a lançar pão aos mesmos. Todo este processo crescente de exposição de Patrícia aos pássaros consistiu na 2ªa fase.
Síntese elaborada por: Gonçalo Miranda, João Lemos  e joão Rui, do 12º B


A ECONOMIA DA RECOMPENSA


Esta técnica é utilizada em pacientes que perdem boa parte das suas aptidões sociais básicas e necessárias ao dia-a-dia, como por exemplo uma saudação.
De acordo com esta terapia, utilizada em hospitais psiquiátricos, sempre que o paciente realizar os comportamentos pretendidos ou desejáveis devem ser recompensados. Esta recompensa não é mais que uma rifa ou senha que depois podem ser trocados por reforços ou recompensas apetecíveis como doces, dinheiro, ida ao cinema, entre outros.
Supondo que o paciente tem medo de cavalos, ele vai observar durante várias sessões de forma progressiva pessoas a lidarem com a situação que ele tem dificuldades, neste caso, cavalos, sem lhes acontecer nada de mal, no final irá ter que fazer o mesmo para provar que ele também consegue lidar com os cavalos.
Esta terapia tem uma taxa de sucesso muito elevada.
Neste processo, o paciente vai desenvolvendo auto-estima para superar as suas dificuldades, ou seja, o paciente acabar por desenvolver crença para conseguir atingir resultados positivos à semelhança do modelo que vai observando ao longo de várias sessões
 



A MODELAÇÃO

Este processo tem como objectivo reduzir ou até eliminar situações que provocam medo ou ansiedade.

A modelação consiste em orientar de forma progressiva o paciente a perder medo ou ansiedade através da observação de um determinado modelo, normalmente pessoas, induzindo o paciente a imitação do modelo devido a ele apresentar facilidade na mesma situação em que o paciente sente dificuldades.

Supondo que o paciente tem medo de cavalos, ele vai observar durante várias sessões de forma progressiva pessoas a lidarem com a situação que ele tem dificuldades, neste caso, cavalos, sem lhes acontecer nada de mal, no final irá ter que fazer o mesmo para provar que ele também consegue lidar com os cavalos.

Esta terapia tem uma taxa de sucesso muito elevada.

Neste processo, o paciente vai desenvolvendo auto-estima para superar as suas dificuldades, ou seja, o paciente acabar por desenvolver crença para conseguir atingir resultados positivos á semelhança do modelo que vai observando ao longo de várias sessões.
Síntese elaborada por:
Joel Neves, nº19
Liliana Costa, nº21
Maria Lóio, nº22
12º B



Psicoterapias humanistas: 2- A terapias da Gestalt (Pearls)

A terapia da Gestalt tal como todas as outras teorias humanistas, incentiva o paciente a assumir-se e a ser responsável pelos seus actos e sentimentos de modo a compreender-se a si mesmo.

Frederick Perls, homem de origem judaica, nasceu a 8 de Julho de 1893 em Berlim, doutorou-se em medicina na Universidade de Berlim acabando por mais tarde ser estabelecido como psicanalista. Perls morre em Chicago a 14 de Março de 1970.


A teoria de Frederick Perls apresenta simultaneamente pontos comuns e contrários à teoria de Carl Rogers (terapia centrada na pessoa).

A terapia da Gestalt centra-se no presente e na consciência, pretendendo que o cliente desenvolva a consciência de si mesmo e aumente o grau da sua auto-estima dado que Perls acredita que grande parte dos problemas psicológicos advêm da negação de si mesmo assim como da dificuldade em expressar-se sentimentalmente.

Ao contrário da terapia centrada na pessoa, a teoria de Perls destaca-se pelo seu carácter fortemente directivo em que o terapeuta desafia, confronta e frustra as opiniões e avaliações do seu paciente para que o mesmo liberte, através do grito e do insulto os sentimentos negativos em que se envolve.

Em suma, a terapia da Gestalt é uma forma humanista e directiva de psicoterapia que procura confrontar os pacientes com os seus problemas emocionais e fazer com que os exprimam adequadamente.
Síntese elaborado por:
André Bebiano; Catarina Ribeiro; Catarina Couto do 12º B

Psicoterapias humanistas: 1- Carls Rogers: a terapia centrada na pessoa

Ao contrário da teoria psicanalítica, que valoriza a dimensão inconsciente e se foca no passado (memórias) do indivíduo, as psicoterapias humanistas focam-se no presente e valorizam os pensamentos e sentimentos conscientes. O objectivo destas psicoterapias visa promover o crescimento pessoal e a autocompreensão, ajudando, assim, o indivíduo no seu desenvolvimento ou evolução pessoal.

As psicoterapias humanistas englobam a terapia de Carl Rogers e a de Gestalt.

1.  Carl Rogers: a terapia centrada na pessoa

Para Carl Rogers todos os humanos são naturalmente bons. No entanto, não têm consciência do seu valor, pois apenas o reconhecem através de elogios de terceiros. Quando pensamos não estar à altura das expectativas dos outros, a nossa auto-estima diminui. Podemos, pois, dizer que existe uma dissonância entre o nosso eu ideal (o que desejamos ser de acordo com as expectativas dos outros) e o nosso eu real (aquilo que realmente somos).

Segundo Rogers, a pressão das expectativas sociais tem um papel fulcral na aceitação da própria personalidade, por parte do indivíduo. Quando a valorização do eu ideal é superior à do eu real, frequentemente, e como que uma protecção, as pessoas formam uma falsa imagem de si e é este factor que conduz ao conformismo. As pessoas tornam-se alguém que é, somente, a construção de aceitações e/ou negações da sociedade, mesmo que não se identifiquem como tal.

Ao atingirem um grau de conformismo preocupante, as pessoas que solicitam ajuda confrontam-se com um tratamento que visa que se tornem verdadeiramente conscientes dos seus sentimentos e desejos, através de um ambiente terapêutico acolhedor e de empatia. O terapeuta abdica de um papel directivo ou autoritário, assumindo, ao invés, uma atitude incondicionalmente positiva: ouve atentamente o paciente e encoraja a sua autonomia, bem como evita desaprovar com a sua opinião, fomentando a sua auto-estima e, desta forma, levando-o, sem qualquer género de pressão, a auto-descobrir a própria identidade.

Em suma, pode dizer-se que a terapia de Carl Rogers é uma terapia centrada na pessoa, pois procura criar, sem pressionar ou dirigir o cliente, as condições que tornem possível um real conhecimento e aceitação de si mesmo.

Síntese elaborada por:
Ana Paula Camões, nº1, Ana Luísa Simões, nº2 Ana Teresa Ramos, nº3do 12º B

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

PSICOLOGIA EDUCACIONAL

A psicologia educacional visa intervir quer a nível da família e da escola quer de outras instituições, com o propósito de melhorar os processos de ensino/aprendizagem e, assim, dar um contributo eficaz para o desenvolvimento global do aluno e das pessoas em geral.

Um dos aspectos mais significativos desta área consiste no estudo de problemas que surgem na educação de crianças e jovens, nomeadamente, dificuldades de aprendizagem, problemas de relacionamento social, conflitos emotivos e motivacionais, etc.

Para ajudar na resolução destes problemas, muitas escolas dispõem de um psicólogo escolar, cujas funções incluem as seguintes:

1. Avaliação das necessidades educativas do aluno.
2. Orientação e aconselhamento escolar e vocacional.
3. Discussão e proposta de medidas que visem a melhoria da acção educativa.
4. Formação e aconselhamento familiar.
5. Intervenção socioeducativa.

Com o conhecimento progressivo das variáveis que influenciam o processo educativo, a psicologia educacional tem-se empenhado mais na prevenção dos problemas do que na sua remediação. Nesse sentido, os psicólogos têm investido na promoção de acções de formação para professores e outros agentes educativos. Tais acções visam debater problemas relacionados com as características dos alunos, com as atitudes dos pais e dos professores e com as estratégias de ensino.

Psicologia do trabalho e das organizações

Esta área da psicologia tem como principal objectivo melhorar a eficiência, a satisfação e o bem-estar das pessoas no exercício da sua profissão. Com esse objectivo, e em cooperação com especialistas de diversas áreas, o psicólogo participa em programas que procuram melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Os psicólogos organizacionais exercem actividades muito diversas que incluem as seguintes:
1 – selecção de pessoal.
2 – estudo de relações interpessoais.
3 – detecção de conflitos e tensões entre grupos.

4 – alívio do stress.

5 – adaptação dos trabalhadores ao ambiente físico (temperatura, humidade, ruído, luminosidade) e às máquinas que utilizam.
O âmbito de intervenção da psicologia organizacional tem vindo a tornar-se cada vez mais alargado, em correlação com o actual agravamento de problemas relativos à poluição ambiental, à superpopulação, ao aumento de tráfego ou à proliferação de maquinarias e de equipamentos modernos de todo o tipo.
O que alarga também o âmbito da psicologia do trabalho é o desenvolvimento da indústria de bens de consumo como automóveis, brinquedos, telemóveis, aviões, fogões, móveis, detergentes, frigoríficos e computadores, cuja produção tem de obedecer a normas de qualidade e de segurança, de modo a não afectar quem os produz ou quem os utiliza.

O que é a psicologia