terça-feira, 15 de maio de 2012

INTIMIDADE E AMOR


As pessoas falam de amor a propósito de sentimentos que nutrem em relação a alguém por quem se sentem fortemente atraídas. Mas há vários tipos de amor, como, por exemplo, o materno e paterno (a relação pais/filhos é a primeira relação de intimidade dos seres humanos que marca as relações futuras), o filial e fraternal, o romântico e apaixonado, o amor entre amigos e o de companheirismo, o amor à humanidade, o amor à pátria e o amor a Deus. Que haverá de comum em todos estes casos? Amar será a mesma coisa que gostar?
O psicólogo Zick Rubin aplicou dois questionários – “a escala de amar” e “a escala de gostar” – a centenas de estudantes que “saíam juntos”, que teriam de se pronunciar sobre os parceiros, concordando ou discordando de afirmações constantes de uma imensa lista. A análise das respostas permitiu concluir que se trata de coisas distintas. Enquanto “gostar” exige afeição e respeito, “amar” apresenta como principais parâmetros a vinculação (necessidade do outro, da sua presença física e apoio emocional), a preocupação (cuidar do outro, sentindo-se responsável pelo seu bem-estar) e a intimidade (desejo de comunicação profunda e confidencial).
A partir das conclusões a que Rubin chegou, é possível estabelecer uma definição genérica para o amor romântico e apaixonado, aquele que passaremos a designar simplificadamente pela palavra amor.
Amor é uma emoção caracterizada por uma intensa concentração no objecto amado a que se associa forte excitação fisiológica e um desejo constante da sua presença.
Conclusão:
A intimidade é a partilha de sentimentos, pensamentos e experiências numa relação de abertura, sinceridade e confiança.

CONFLITO, TIPOS DE CONFLITO E ESTRATÉGIAS PARA O SUPERAR

Inicialmente, o conflito estava associado apenas a comportamentos e sentimentos negativos, prejudiciais para as pessoas, grupos ou organizações envolvidas. Por este motivo, apresentava um carácter destrutivo, sendo evitado através da influência da autoridade, considerada como meio para superar o conflito.
Nas últimas décadas, a Psicologia, especialmente a Psicologia do Desenvolvimento, tem visto os conflitos interpessoais num panorama positivo. A vivência dos conflitos e as crises que causam e correspondem, geralmente, a procesos de desenvolvimento psicológico.
A psicologia actual encara o conflito como uma tensão que envolve pessoas ou grupos quando existem tendências ou interesses incompatíveis. Para que haja conflito, é necessária uma relação de proximidade entre as partes e uma interacção que justifique o estado de confronto. São várias as origens do conflito. Entre elas destacam-se:

· Divergência de interesses;

· Competição pelo poder;

· Incompatibilidade de objectivos;

· Partilha de recursos escassos;

· Preconceitos e discriminação;
· Desacordo de pontos de vista;
· Percepção do comportamento dos outros como injusto.
A situação de conflito pode assumir o carácter de conflito intrapessoal (conflito interno), conflito interpessoal (conflito entre pessoas) e conflito intergrupal (conflito entre grupos).
A vivência do conflito, corresponde a períodos de angústia e confusão, tensão e insatisfação das pessoas e grupos. No entanto, contrariamente à perspectiva dominante que defendia o carácter negativo do conflito, hoje consideram-se alguns aspectos positivos que advêm deste, tais como:
· Geração de mudança e inovação (que possibilita a evolução, desenvolvimento e dinâmica social);
· Redistribuição das forças e das tensões (que se modificam pelo efeito do conflito), bem como dos meios que permitem a sua solução;
· Impedem a estagnação, estimulando o surgimento de novas ideias e estratégias;
· Permite ao indivíduo uma forma mais adequada, ajustada e dinâmica de integrar a sociedade.
O conflito pode ocorrer entre dois grupos: o endogrupo (grupo a que se pertence) e o exogrupo (grupo a que não se pertence). O facto de o confronto reforçar a concepção de “nós” (necessidade das pessoas verem o seu grupo como “melhor” que qualquer outro), aumenta a coesão do endogrupo e a consequente rejeição do exogrupo. Estas acções podem dar origem a preconceitos e à discriminação.
Não basta o simples contacto entre grupos hostis para se ultrapassar o conflito. O contacto terá que envolver a cooperação, a entreajuda e a interdependência. A cooperação é a acção conjunta que implica a colaboração dos envolvidos para se atingir um objectivo comum.
Existem outras estratégias de se ultrapassar o conflito, tais como:
· Dominação – um grupo impõe unilateralmente a solução a outro grupo;
· Submissão – um grupo cede às exigências do outro grupo;

· Inacção – os dois grupos, ou um deles, escolhem não agir, esperando que o passar do tempo resolva por si só o conflito;
Actualmente, dominam as soluções baseadas na cooperação, mediação e na negociação. A forma como se lida com os conflitos pode decidir, em muitas situações sociais, a segregação ou a integração.

ESTEREÓTIPOS E DISCRIMINAÇÃO


ESTEREÓTIPOS:

Conjunto de crenças ou modos de pensar que generalizam ou atribuem a todos os indivíduos de um grupo características que se podem encontrar apenas em alguns. Podem ser positivos ou negativos.

VANTAGENS:  

-  Manifestam elevado poder cognitivo e preditivo, o que nos permite movimentar com segurança no grupo social e fazer antecipações em relação ao que vai acontecer.

- Apresentam uma enorme eficácia quanto à integração social dos indivíduos, já que são respostas aprendidas no contacto social cuja utilização faz com que nos sintamos devidamente integrados no grupo.

- Integram-nos no grupo a que pertencemos, assegurando a sua coesão e unidade face a outros grupos.
DESVANTAGENS

- Assinalam o triunfo das aparências sobre a realidade.

- Podem ser factores de tensão e de conflito entre grupos.

- Exprimem uma moralidade fechada e muitas vezes mesquinha.

- Inibem ou impedem que consideremos os membros dos outros grupos enquanto indivíduos.

- Limitam as nossas expectativas quanto às atitudes e comportamentos dos membros do grupo estereotipado.


Preconceito é uma atitude geralmente negativa em relação a membros de um grupo, resultante de um juízo desfavorável que foi prévia e infundadamente constituído.

Pode conduzir à discriminação:
- O preconceito sugere uma predisposição ou tendência para discriminar.

- Discriminação: acção ou comportamento negativo que visa afectar os membros de um dado grupo em virtude da sua presença nesse grupo.

- É a manifestação comportamental do preconceito.

OBEDIÊNCIA E SEUS FACTORES

A obediência é uma mudança de comportamento em resposta a ordens e instruções de alguém reconhecido como autoridade, é a tradução comportamental da influência social na sua forma mais directa e poderosa.
Alguns factores que influenciam a obediência podem ser os seguintes:

a) Proximidade com a figura de autoridade: Quanto mais próxima estiver a figura da autoridade, maior é a obediência: as pessoas sentem-se mais intimidades e obedecem mais.

b) Legitimidade da figura de autoridade: Quanto mais for reconhecida a autoridade, quanto maior for o seu estatuto, o seu reconhecimento e saber, maior é a obediência.

c) Proximidade da vítima: Se houver contacto visual ou auditivo com a vitima da acção, a obediência diminui.

d) Pressão do grupo: A posição do grupo pode aumentar ou diminuir o efeito da autoridade.

e) Sentimento de desresponsabilização: se somos executantes da vontade ou das ordens de outrem, julgamos que ele é quem tem de responder pelos nossos actos.

f) Partilha ou difusão de responsabilidade: Quando vários indivíduos partilham a responsabilidade por um acto, é mais forte a propensão para obedecer.

g) Fraca auto-estima e desejo excessivo de ser aceite: Obedecer é uma forma de satisfazer o desejo de integração num grupo agradando aos seus membros. Em situações confusas e ambíguas é maior a tendência para fazer o que os outros ordenam.
Na Década de 70, foi levada a cabo uma experiência por Stanley Milgram no âmbito da influência social: a submissão à autoridade.

O grau de obediência diminui:
I. Quando outras pessoas desobedecem à autoridade: ver modelos desobedientes reduz a obediência – na experiência, alguns participantes disseram que não sabiam que podiam desobedecer.

II. Quando a figura de autoridade se afasta: na experiência de Milgram, quando o instrutor estava ausente da sala, o grau de obediência diminuía 20%.

OBEDIÊNCIA


O desejo de ser aceite leva, algumas vezes, o indivíduo a obedecer, submetendo-se às ordens dos outros. Trata-se de indivíduos que são incapazes de exprimir as suas opiniões ou tomar atitudes em desacordo com o grupo de que se sentem dependentes. Incapazes de tomar decisões, curvam-se às exigências dos outros, esperando vê-los agir para saberem como fazer. Fugindo à rejeição social com medidas meramente defensivas, tais pessoas manifestam exagerado servilismo de condutas, que não podem ser consideradas como exemplos de comportamentos socialmente adaptados.

No que respeita à atitude de obediência, os trabalhos mais conhecidos devem-se a Stanley Milgram, professor da Universidade de Yale.

Conclusão:

A obediência é a tendência das pessoas para se submeterem e cumprirem normas e instruções ditadas por outrem. A obediência é uma mudança de comportamento em resposta a ordens e instruções de alguém reconhecido como autoridade. Alguma obediência é necessária para que uma sociedade ou um grupo funcionem, mas a obediência acrítica pode conduzir a comportamentos e práticas atrozes, desumanas. O problema da obediência é o de saber até que ponto é legítimo obedecer. A obediência é a tradução comportamental da influência social na sua forma mais directa e poderosa.

INCONFORMISMO E INOVAÇÃO


  Pelas vantagens que oferecem, o conformismo e a obediência são atitudes muito correntes. Ser conformista não levanta problemas ao indivíduo e, por isso, as pessoas estão naturalmente vocacionadas para pensar, agir e sentir de acordo com a maioria das pessoas do grupo.

Mesmo assim, muitas vezes, o indivíduo assume atitudes opostas às vigentes no seu grupo social: rejeita normas, revolta-se contra costumes e tradições, chegando até a adoptar formas violentas de conduta em relação a tudo o que julga ser autoridade social. Trata-se de comportamentos em que o desejo de aceitação está comprometido, dando lugar a formas de inconformismo e desobediência.


Em muitas circunstâncias, não é correcto interpretar de forma negativa o inconformismo. Ser inconformista não significa apenas ser marginal, ser criminoso, ou ser autor de escândalos em termos de moral pública e de costumes. Há mesmo casos em que o inconformismo e a desobediência produzem efeitos sociais mais positivos do que negativos.


Indivíduos que adoptem atitudes inconformativas assumidas por minorias, são frequentemente objecto de crítica social, podendo ir desde o sarcasmo á sanção e até á marginalização.

Estes, as minorias, são responsáveis por gerar inovação. A inovação é gerada através de conflitos, ou seja, quando num grupo alguns membros discordam da opinião da maioria, apresentando alternativas.

Entende-se por inovação o facto de o processo de influência social ser promovido por uma minoria que vise as mudanças das normas e regras sociais de um dado grupo. A minoria, tenta assim, alterar ou introduzir mudanças no sistema dominante da maioria.
Mas, para que haja esta alteração ou introdução de mudanças a minoria necessita de um conjunto de factores que influenciam a consistência das suas posições.
1. Deve de existir coerência e consistência mas respostas e nos comportamentos;
2. A união completa dos membros da minoria, pois uma divisão entre a mesma deixa de exercer influencia sobre a maioria.
3. Segurança, Convicção e auto-confiança da minoria ao defender as suas posições;
4. As suas posições devem de ser descritas de forma clara e firmemente sustentadas.

CONFORMISMO E SEUS FACTORES

O conformismo é a tendência das pessoas para aproximarem as suas atitudes e seus comportamentos dos outros elementos grupo, por pressão do grupo.
O conformismo é, então, uma forma de influência social.

Factores do Conformismo:

Existem vários factores que influenciam e explicam o conformismo.

- Unanimidade do grupo:

                A existência da unanimidade dentro de um grupo tende a aumentar a sua influência, dificultando a existência de acções, opiniões e valores contrários aos do grupo. Verifica-se, assim, maior unanimidade. A pressão da unanimidade é exercida sobre os elementos discordantes do grupo, ameaçando, directa ou indirectamente, à exclusão e isolamento destes.

- Natureza da resposta/ contacto visual:

                O conformismo aumenta quando a resposta é dada publicamente; a resistência à aceitação da opinião da maioria é maior quando a privacidade é assegurada.

- Ambiguidade da situação:

                Quando a opinião de um elemento do grupo sobre determinado assunto se encontra pouco fundamentada ou não existe, aumenta a ambiguidade da situação, visto que o indivíduo não tem a certeza sobre o que é correcto. Assim sendo, aumenta o conformismo devido à falta de domínio do assunto.

- Auto-estima:

                Indivíduos com baixa auto-estima, baixa auto-confiança tendem a duvidar mais facilmente da sua opinião; são mais vulneráveis à aceitação rápida e conformista da opinião do grupo.

- Importância do grupo:

                O homem é um ser sociável e como tal é necessário que se sinta aceite num grupo. Para que isso aconteça, altera ou adopta comportamentos, normas e valores. O facto de o grupo ser mais atractivo para um indivíduo aumenta a probabilidade de se conformar.

FACTORES QUE INDUZEM À AGRESSÃO


Mecanismos biológicos
– Existem hormonas e outras substâncias que, circulando no sangue, afectam o sistema nervoso activando e inibindo a expressão de agressividade. Apesar disto não se pode afirmar que a agressividade seja transmitida por hereditariedade.

Álcool
– Vários estudos apontam para uma relação entre a embriaguez e a violência. Por razões de ordem biológica, social e psicológica, o álcool desencadeia respostas mais agressivas às provocações.

Temperatura
– De acordo com algumas estatísticas dá-se um aumento da violência doméstica e de crimes mais violentes no Verão, em comparação com o Inverno, e nos dias de mais calor. Em testes laboratoriais, as pessoas reagem mais violentamente às provocações quando expostas a temperaturas mais elevadas.

Cultura
– Oatley defendeu, nos anos 90, que as culturas individualistas eram mais agressivas do que as colectivistas. Numa sociedade onde a violência é valorizada, os indivíduos tendem a ser mais agressivos. As notícias, a banalidade com que se exibem armas, a falta de realismo ao retratar o sofrimento das vítimas, os filmes e séries violentas, o comportamento agressivo dos heróis, são factores que influenciam os comportamentos agressivos.

Podemos apontar outros factores: experiências negativas, provocações, insultos e as humilhações que, afectando a auto-estima, motivam condutas agressivas.

AGRESSÃO E FORMAS DE AGRESSIVIDADE


A agressividade é o modo mais comum de reagir à frustração, surgindo não só no adulto, mas também na criança e no animal. Assim, é vulgar uma pessoa ofendida insultar ou mesmo bater em quem a ofendeu. Na criança a agressão é acompanhada, na maior parte das vezes, de emoções coléricas expressas por choro, gritos, saltos e bater de pés no chão.

A agressão pode assumir várias modalidades, que tentaremos sistematizar em função de três critérios: o da intenção do sujeito, o do objecto ou alvo a que se dirige e o da forma como se expressa.

Formas de agressividade quanto à intenção do sujeito:
  • Agressão hostil: é um comportamento impulsivo, que visa causar danos ao outro, mesmo que isso não traga qualquer vantagem para o agressor (por exemplo, um condutor bate propositadamente na traseira do automóvel que o ultrapassou).
  • Agressão instrumental: é um comportamento planeado (e não impulsivo), que visa obter algo (por exemplo, um assaltante agride um funcionário do banco, mas o seu objectivo é roubar dinheiro).
Formas de agressividade quanto ao alvo:
  • Agressão directa: dirigida contra a fonte de frustração (por exemplo, a criança bate no colega que lhe tirou um brinquedo).
  • Agressão deslocada: dirigida contra um alvo alheio à frustração (por exemplo, frustrada, uma criança dá um pontapé a um brinquedo).
  • Auto-agressão: dirigida contra si próprio (o suicídio é a forma extrema de auto-agressão).

IMPRESSÕES


As impressões que formamos de alguém desempenham um importante papel na interacção social.
As primeiras impressões contam muito, pois são indicadores preciosos das características das pessoas. A impressão global que formamos de alguém é mais influenciada pelas primeiras impressões, do que por informações que nos chegam posteriormente, a este processo dá-se o nome de efeito de primazia ou de ordem.

 Contudo, também são importantes as informações posteriores. Caso as primeiras impressões percam força, as mais recentes implicam uma rectificação da imagem formada anteriormente, se for necessária a reavaliação e alteração do que pensávamos dá-se o nome de efeito de distorção por contraste.



Factores que influenciam as avaliações e as impressões dos outros:

·         Atribuição de características positivas às pessoas fisicamente atraentes.

·         Atribuição de características positivas a pessoas bem falantes e com boa capacidade de comunicação oral.

·         Atribuição de características positivas às pessoas parecidas connosco, que têm atitudes e gostos semelhantes, que partilham a mesma cultura e visão do mundo.

ATRACÇÃO INTERPESSOAL E SEUS FACTORES

É possível encarar a atracção interpessoal numa dupla perspectiva, fazendo dela um comportamento ou uma emoção.
Atracção enquanto comportamento: A atracção de um indivíduo por outro traduz-se nas acções que o primeiro executa de modo a favorecer ou a aproximar-se do segundo.
Atracção enquanto emoção: A atracção de um indivíduo por outro é um conjunto de sentimentos positivos que o primeiro experimenta ao interagir com o segundo.

Factores que influenciam a atracção:

1- Proximidade:
Quanto maior for a proximidade geográfica entre os sujeitos, maior serão os laços de amizade, simpatia, intimidade que se estabelecem entre eles. Contudo, e porque para tudo há um oposto, poderá acontecer o inverso, ou seja, o contacto frequente poderá originar saturação, enfado e subsequentemente conflitos, inimizades e, portanto, a busca do afastamento do sujeito que nos incomoda. Vários estudos mostram que as pessoas têm mais probabilidade de simpatizar e até de casar com algum colega da mesma faculdade ou que frequente os mesmos lugares, ou trabalhe no mesmo local.

2 - Atracção Física:
A atracção interpessoal é medida pela beleza exterior e não tanto pela beleza interior. Segundo alguns estudos, a atracção física, como sinal do que "é belo é bom", exalta-se na camada social mais jovem. Eu acrescento que esta realidade - ser e parecer- cada vez mais se estende aos graus etários e sociais, o materialismo.

3- Semelhanças Interpessoais:
Este factor reside não nas características individuais, mas nas da própria relação. Assim, é mais fácil estabelecer-se relações interpessoais com pessoas com as quais tenhamos opiniões, crenças, valores, sentimentos, comportamentos, interesses e atitudes semelhantes. As pessoas que têm afinidades aproximam-se.

4. Complementaridade:
Apesar, de se considerar que, numa primeira fase, as semelhanças interindividuais sejam um factor de aproximação, no desenvolvimento de uma relação, as pessoas são atraídas por características que elas não possuem; são dissemelhanças que tornam o outro atraente, na medida em que se completam.

5. Reciprocidade:
"Gostar de quem gosta de nós". O sujeito procura afecto, conforto, alento, etc., no outro, para satisfazer, sobretudo, as suas carências emocionais. Gostamos mais daquelas pessoas que simpatizam connosco. Esse reconhecimento leva a que respondamos com mais calor e afecto, o que desencadeia mais simpatia. As apreciações positivas dos outros têm um efeito muito forte na atracção que os outros exercem sobre nós.

Os factores que explicam a atracção interpessoal parecem não ter fim, são tantas as razões que nos levam a gostar de alguém. De seguida encontram-se outros factores que se interligam com os anteriores e entre si:
Admiração: quando damos aos outros qualidades que prezamos,
Respeito: quando valorizamos a competência, capacidade ou talento do outro.
Aceitação: pela compreensão e disponibilidade evidenciada pelo outro.
Estima: a simpatia da outra pessoa aumenta a atracção que sinta por ela.
Gratidão: pelo bem que o outro propicia.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

FONTES DO PRECONCEITO


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Preconceitos e discriminação



Preconceito é uma atitude geralmente negativa em relação a membros de um grupo, resultante de um juízo desfavorável que foi prévia e infundadamente constituído.

Pode conduzir à discriminação :
- O preconceito sugere uma predisposição ou tendência para discriminar.

- Discriminação: acção ou comportamento negativo que visa afectar os membros de um dado grupo em virtude da sua presença nesse grupo.

- É a manifestação comportamental do preconceito.

O que é a psicologia