O psicólogo Zick Rubin
aplicou dois questionários – “a escala de amar” e “a escala de
gostar” – a centenas de estudantes que “saíam juntos”, que teriam de se
pronunciar sobre os parceiros, concordando ou discordando de afirmações
constantes de uma imensa lista. A análise das respostas permitiu concluir que
se trata de coisas distintas. Enquanto “gostar” exige afeição e respeito,
“amar” apresenta como principais parâmetros a vinculação (necessidade do
outro, da sua presença física e apoio emocional), a preocupação (cuidar
do outro, sentindo-se responsável pelo seu bem-estar) e a intimidade
(desejo de comunicação profunda e confidencial).
A partir das
conclusões a que Rubin chegou, é possível estabelecer uma definição genérica
para o amor romântico e apaixonado, aquele que passaremos a designar
simplificadamente pela palavra amor.
Amor é uma emoção caracterizada por uma intensa
concentração no objecto amado a que se associa forte excitação fisiológica e um
desejo constante da sua presença.
Conclusão:
A intimidade é
a partilha de sentimentos, pensamentos e experiências numa relação de abertura,
sinceridade e confiança.