O desejo de ser aceite
leva, algumas vezes, o indivíduo a obedecer, submetendo-se às ordens dos
outros. Trata-se de indivíduos que são incapazes de exprimir as suas opiniões
ou tomar atitudes em desacordo com o grupo de que se sentem dependentes.
Incapazes de tomar decisões, curvam-se às exigências dos outros, esperando
vê-los agir para saberem como fazer. Fugindo à rejeição social com medidas
meramente defensivas, tais pessoas manifestam exagerado servilismo de condutas,
que não podem ser consideradas como exemplos de comportamentos socialmente adaptados.
No que respeita à
atitude de obediência, os trabalhos mais conhecidos devem-se a Stanley
Milgram, professor da Universidade de Yale.
Conclusão:
A obediência é
a tendência das pessoas para se submeterem e cumprirem normas e instruções
ditadas por outrem. A obediência é uma mudança de comportamento em
resposta a ordens e instruções de alguém reconhecido como autoridade. Alguma
obediência é necessária para que uma sociedade ou um grupo funcionem, mas a
obediência acrítica pode conduzir a comportamentos e práticas atrozes,
desumanas. O problema da obediência é o de saber até que ponto é legítimo
obedecer. A obediência é a tradução comportamental da influência social na sua
forma mais directa e poderosa.