terça-feira, 15 de maio de 2012

INCONFORMISMO E INOVAÇÃO


  Pelas vantagens que oferecem, o conformismo e a obediência são atitudes muito correntes. Ser conformista não levanta problemas ao indivíduo e, por isso, as pessoas estão naturalmente vocacionadas para pensar, agir e sentir de acordo com a maioria das pessoas do grupo.

Mesmo assim, muitas vezes, o indivíduo assume atitudes opostas às vigentes no seu grupo social: rejeita normas, revolta-se contra costumes e tradições, chegando até a adoptar formas violentas de conduta em relação a tudo o que julga ser autoridade social. Trata-se de comportamentos em que o desejo de aceitação está comprometido, dando lugar a formas de inconformismo e desobediência.


Em muitas circunstâncias, não é correcto interpretar de forma negativa o inconformismo. Ser inconformista não significa apenas ser marginal, ser criminoso, ou ser autor de escândalos em termos de moral pública e de costumes. Há mesmo casos em que o inconformismo e a desobediência produzem efeitos sociais mais positivos do que negativos.


Indivíduos que adoptem atitudes inconformativas assumidas por minorias, são frequentemente objecto de crítica social, podendo ir desde o sarcasmo á sanção e até á marginalização.

Estes, as minorias, são responsáveis por gerar inovação. A inovação é gerada através de conflitos, ou seja, quando num grupo alguns membros discordam da opinião da maioria, apresentando alternativas.

Entende-se por inovação o facto de o processo de influência social ser promovido por uma minoria que vise as mudanças das normas e regras sociais de um dado grupo. A minoria, tenta assim, alterar ou introduzir mudanças no sistema dominante da maioria.
Mas, para que haja esta alteração ou introdução de mudanças a minoria necessita de um conjunto de factores que influenciam a consistência das suas posições.
1. Deve de existir coerência e consistência mas respostas e nos comportamentos;
2. A união completa dos membros da minoria, pois uma divisão entre a mesma deixa de exercer influencia sobre a maioria.
3. Segurança, Convicção e auto-confiança da minoria ao defender as suas posições;
4. As suas posições devem de ser descritas de forma clara e firmemente sustentadas.

O que é a psicologia