Já sabemos que não herdamos características acabadas, mas potenciais genéticos que poderão ou não vir a actualizar-se. Esta ideia de herança de caracteres inacabados compreende-se melhor se nos munirmos dos conceitos de genótipo e fenótipo, destacando a diferença de significado que existe entre ambos.
Também chamado genoma, o genótipo refere-se ao conjunto de todos os genes de um indivíduo, que são constituídos por ADN. Não se trata de caracteres visíveis, mas de elementos de natureza química, cuja combinação pode vir a originar determinadas características. Designamos por genótipo as características hereditárias puras, isto é, aquelas que herdámos dos pais e que ainda não sofreram quaisquer alterações ambientais. Designa o potencial genético de um indivíduo, isto é, a predisposição para exprimir determinados traços morfológicos, psicológicos e comportamentais.
Contudo, as características de um indivíduo não dependem apenas do código genético que recebem aquando da sua concepção – ele sofre a influência do meio ambiente. Designamos por fenótipo o conjunto de características observáveis que um organismo apresenta como resultado da interacção entre o património genético e as influências ambientais.
Síntese elabora por Ana carolina, nº1 do 12º C
Síntese elabora por Ana carolina, nº1 do 12º C